Archive for the ‘5º Ano’ Category

B. Do Século XIII à união ibérica e restauração (século XVII)

Cronologia

1249 Conquista definitiva do Algarve por D. Afonso III.
1254 – Cortes de Leiria, onde, pela primeira vez, estiveram representantes do povo.
1258 – Inquirições Gerais.
1276 – Pedro Hipano (português) é eleito Papa adaptando o nome de João XXI.
1293 – Criação da Bolsa de Mercadores.
1297 – Tratado de Alcanises assinado por D. Dinis e Fernando IV de Castela.
1308 – Tratado de comércio com a Inglaterra.

A saber:
– Como se definiram as fronteiras do território português.
– Identificar os traços morfológicos, os rios, o clima, a vegetação e os recursos naturais de Portugal Continental.
– As diferentes actividades económicas praticadas em Portugal no século XIII.
– Como estava organizada a sociedade portuguesa no século XIII.
– Como era a vida quotidiana nas terras senhoriais, nos mosteiros, nos concelhos e na corte.

B1.1 O Reino de Portugal e do Algarve
1.1.1 A dimensão das fronteiras

Etapas:
1189
D. Sancho I conquista Silves e Alvor.
1217
– D. Afonso II conquista Alcácer do Sal.
1232 a 1239
– D. Sancho II conquista Moura, Beja, Ajustrel, Mértola, Tavira  e Alvor.
1249
– D. Afonso III conquista Faro e Silves.
1249
reconquista definitiva do Algarve por D. Afonso III “Rei de Portugal e do Algarve”.

1297 (48 anos depois da conquista definitiva do Algarve).
Tratado de Alcanises
– D. Dinis e o rei de Castela.
– Definição das fronteiras entre os dois países.

1.1.2 Os traços morfológicos e os principais rios


Norte do rio Tejo:
Terras altas com planaltos e serras.
Litoral: 
pequenas planícies costeiras
Interior: Predominam planaltos e serras
Regiões a Sul do Tejo
Terras baixas e planas: Alentejo, terras baixas dos estuários do Tejo e do Sado.


Os rios:

– Importantes meios de comunicação para o transporte de pessoas e mercadorias.
– No século XIII eram mais navegáveis em extensão devido ao assoreamento.
– Falta de pontes levava ao uso de barcas.
– A maioria corre para o oceano Atlântico.
– A norte: maior caudal (quantidade de água), superior e mais regular que no Sul (mais seca e menos chuvosa). Varia em função das estações do ano.

1.1.3 O clima e a vegetação natural
O clima português não terá sofrido grandes alterações desde o século XIII
Está localizado na:
– Zona Temperada: temperaturas amenas. Clima ameno, embora apresente variações consoante a proximidade do mar, a altitude e os ventos.

No século XIII Portugal tinha áreas muito maiores de florestas, matagais e pântanos do que as hoje existentes.
A acção humana:
– destruiu muita vegetação natural e alterou-a.
Para a prática da agricultura e da pastorícia (aumento dos espaços de cultivo e pastos para os animais):
– Queimadas.
Arroteamentos.
– Drenaram-se pântanos.

A vegetação varia consoante clima e relevo:

 
1.1.4 Os recursos naturais e as actividades económicas
No século XIII desenvolveram-se actividades económicas como:
– Agricultura.
– Pecuária.
– Pesca.
– Salicultura (extracção do sal).
– Artesanato.
– Comércio.
 
Agricultura e pecuária  
Agricultura e pastorícia são as principais actividades no século XIII.
  1. aproveitavam os terrenos aráveis e os baldios (terrenos desaproveitados).
  2. produção agrícola era realizada com técnicas rudimentares (simples) e estava dependente das condições climatéricas, o que colocava constantemente em risco a alimentação das populações.
    1. Com más condições climatéricas, a fome grassava pelo país com facilidade.

A pecuária e a pastorícia eram praticadas nos terrenos que não eram utilizados para a agricultura mas que proporcionavam pastagens para o gado.

As florestas permitiam:
– Caçar.
– Recolher lenha.
Recolher cortiça.
– Recolher mel.
– Recolher cera.

Os animais forneciam alimentos e matérias-primas para o artesanato, além de ajudarem nos trabalhos de campo.

Pesca e salicultura
A pesca marítima (no mar) e fluvial (nos rios) representava um importante papel na economia portuguesa do século XIII:
– longa costa marítima.
vários cursos de água.
muitas povoações costeiras.

O sal, muito importante na época para a conservação dos alimentos, fez surgir e crescer uma rentável actividade – a salicultura.

Artesanato e comércio
Neste período, todas as ferramentas de trabalho, os utensílios domésticos e o vestuário eram feitos manualmente (trabalhados à mão) ou com o auxílio de instrumentos muitosimples.
A produção artesanal era realizado por artesãos especializados nas suas artes. Temos ofícios como:
– Ferreiro.
– Carpinteiro.
– Tecelão.
– Tanoeiro.
– Sapateiro.

O comércio era a actividade mais lucrativa.
Com o objectivo de desenvolver o comércio interno, durante o século XIII, os reis criaram, por todo o país, feiras:

locais onde periodicamente (diária, semanal, mensal, anual) se encontravam mercadores e almocreves, que viajavam de terra em terra para comprar e vender os mais variados produtos.
Feiras Francas: os vendedores não tinham que pagar impostos sobre os produtos que vendiam. Era necessário a Carta de Feira.

A4 – A formação do Reino de Portugal

Cronologias
1096 – D. Henrique, nobre francês, recebe de D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, o Condado Portucalense.
1112 – Morte de D. Henrique
1128 – Batalha de São Mamede. Afonso Henriques passa a governar o Condado Portucalense.
1139 – Batalha de Ourique. Afonso Henriques passa a intitular-se rei de Portugal.
1143 – Tratado de Zamora. Afonso VI reconhece D. Afonso Henriques como rei de Portugal.
1179 – Bula Manifestis Probatum – O Papa Alexandre III reconhece D. Afonso Henriques como rei e Portugal como reino independente.
1185 – Morte de D. Afonso Henriques.

Para saber:
Como se formou o reino de Portugal.
– As principais conquistas do primeiro rei de Portugal.
– A importância que a Igreja teve no processo de independência de Portugal.

A4.1 – D. Afonso Henriques e a luta pela independência.
4.1.1 O Condado Portucalense

Cruzados: Cavaleiros cristãos do Norte e Centro da Europa.
Objectivo: Prestar ajuda aos cristãos na luta contra os Muçulmanos.
Dentro destes cavaleiros, chegaram dois nobres franceses:

D. Raimundo.
D. Henrique.

Ambos destacaram-se na luta contra os Muçulmanos. Como prémio pelos serviços, o Rei de Leao e Castela, D. Afonso VI, concedeu o casamento com as suas filhas:

D. Raimundo: 
D. Urraca, filha legítima do rei. 
– Governo do Condado da Galiza.

D. Henrique:
– D. Teresa, filha ilegítima.
– Governo do Condado Portucalense.

4.1.2 Autonomia do Condado Portucalense
Apesar dos laços familiares que uniam D. Afonso VI a D. Henrique, este não pôde ter total liberdade de acção:

Contrato de 1096 impunha certas condições:

  1. Prestar obediência 
  2. Prestar acção militar a D. Afonso VI. 
  3. Governar e defender o Condado Portucalense.
 Quando D. Henrique morre, sucede D. Afonso Henriques. Contudo, com apenas 4 anos, fica sua mãe, D. Teresa, a governar.
D. Teresa aliou-se à nobreza da Galiza e manteve uma relação amorosa com o Conde Fernão Peres de Trava (fidalgo galego).

Como tal, põe em causa o desejo de independência. D. Afonso Henriques é incentivado, aos 16 anos, a lutar pela independência do Condado.

Como tal, confrontou sua mãe na:
Batalha de São Mamede, 1128 

D. Afonso Henriques sai vitorioso.

Após isto, D. Afonso Henriques procura:
– obter o reconhecimento por D. Afonso VII, rei de Leão e Castela.
Continuar a reconquista para sul, combater os Muçulmanos.
– Conseguir a confirmação do Papa (e obter reconhecimento de outros reinos) .

1139 – Batalha de Ourique
Vitória sobre 5 reis mouros.
Aclamado rei pelas tropas. 

1143 – Tratado de Zamora
D.Afonso VII reconhece:
D. Afonso Henriques como rei.
– Condado Portucalense como reino de Portugal.

4.1.3 A conquista da linha do Tejo
D. Afonso Henriques, procura o reconhecimento do Papa:
Torna-se súbdito da Santa Sé.
– Coloca-se ao serviço e disposição do Papa.
– Empenha-se no processo da Reconquista Cristã.

1147
Conquista da cidade de Santarém e Lisboa.
Rio Tejo é uma barreira natural que impede o avanço muçulmano.  

1179 – Papa Alexandre III, Bula (documento) Manifestis Probatum reconhece:
– D. Afonso Henriques Rei de Portugal.
– Portugal reino independente.

Vídeos
1. (5) Formação de Portugal – De Condado a Reino (Telescola)
Data: 1995
Tempo: 10:05
Autor: Luís Arquilino
Fonte: Youtube

A3.1 – A Expansão Muçulmana


O que é necessário saber (fonte: manual Viagens no Tempo 5, Porto Editora, Pág.51):

  • Quem eram os Muçulmanos, como viviam e que religião praticavam.
  • Como ocorreu a formação do Império Muçulmano.
  • As razões que levaram os Muçulmanos a invadirem a Península Ibérica.
  • De que forma decorreu a reconquista da Península Ibérica.
  • Quais os vestígios deixados pelos Muçulmanos na Península Ibérica.


Principais datas:

  1. 570 d.C.: Nascimento de Maomé.
  2. 622 d.C.: Fundação do Islamismo.
  3. 711 d.C.: Os Muçulmanos invadem a Península Ibérica.
  4. 722 d.C.: Primeiras Comunidades Recolectoras.
  5. 868 d.C.: Os Cristãos reconquistam Portucale (Porto)
__________________________________________________________________________________

Programa:
A3.1 A expansão muçulmana.
3.1.1 Os Muçulmanos.

Muçulmano: Palavra que em Árabe tem o significado de crente. É aplicada a todos os que praticam o Islamismo.

Atualidade:
Islamismo:

  • Mais de 1000 milhões de pessoas em todo o mundo. 
  • Em Portugal, cerca de 40 mil pessoas.


Muçulmanos e Árabes:

  • Origem: Península Arábica(Continente Asiático).
  • Território: semi-desértico. 
  • População: Conjunto de tribos.
  • Profissão: Pastorícia e Comércio.
Território semi-desértico



Programa:
A3.1.2 O Islamismo


Maomé/Islamismo:

  • Nasceu em 570 d.C. na cidade de Meca. Morreu em 634.
  • Recebeu do anjo Gabriel que era o profeta, escolhido para pregar a palavra de Alá (Deus único dos Muçulmanos).
  • Religião Monoteísta.
  • Livro Sagrado: Corão ou Alcorão.



Principíos fundamentais do Corão:


“O mês do Ramadão foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e evidência de orientação e discernimento.”
Alcorão, 2:185
  1. Adorar Alá como Deus único.
  2. Rezar cinco vezes por dia voltado para Meca.
  3. Praticar a esmola.
  4. Jejuar durante o Ramadão.
  5. Fazer uma peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida.

Programa:
A3.1.3 O Império Muçulmano.

Império Muçulmano: Norte de África, Ásia e parte da Europa.

Factores para a expansão:

  • Religioso: Desejo de expandir o Islamismo.
  • Económico: Dado que o território era desértico, procuravam solos férteis.

Internet:

  1. Civilização Islâmica e sua presença em Portugal: http://www.comunidadeislamica.pt

 Programa:
A3.1.4 A conquista muçulmana da Península

A principal batalha desta época:

Batalha de Guadalete:

  • Data: 711.
  • Comandante: Tarik.
  • Zona ocupada: Toda a Península Ibérica, com excepção das Astúrias (zona de refúgio visigótica).

Programa:
A3.2 Cristãos e muçulmanos no período da reconquista.
3.2.1 A resistência cristã

A principal batalha desta época:

Batalha de Covadonga:

  • Data: 722
  • Comandante: Pelágio (nobre visigodo, fundador do Reino das Astúrias).
Programa
3.2.2 A Reconquista Cristã

Iniciou-se com a Batalha de Covadonga.
Após essa batalha, formaram-se 4 reinos:

 

  
 
Programa
3.2.3 A presença muçulmana e a convivência com os Cristãos.

O tipo de convivência (durante 800 anos) foi de:

  • Atitude de tolerência e respeito.
  • Interinfluência.


Programa
3.2.4 A herança muçulmana

A presença muçulmana na Península Ibérica:

  • Ciências:
    • Medicina.
    • Matemática.
    • Astronomia.
    • Navegação.

Atividades:

Manual do aluno, Pág. 59
Manual do Aluno, Avalio o que aprendi, Pág. 61.
Avalio o que aprendi…., Pág. 61
A2.1 – A conquista romana e a resistência dos povos ibéricos.
Cronologia
218 a.C. – Início da conquista da Península Ibérica pelos Romanos.
129 a.C. – Morte de Viriato, chefe dos Lusitanos.
19 a.C. – Conquista definitiva da Península Ibérica pelos Romanos.
0 – Nascimento de Jesus Cristo (NOTA: no caso do Cristianismo. Para muitas religiões, o início do ano é diferente.
212 d.C. – O imperador romano Caracala dá o direito de cidadania a todos os habitantes do Império.
380 d.C. – O imperador Teodósio proclama o Cristianismo religião oficial do Império Romano.
409 d.C. – Invasão da Península Ibérica pelos Bárbaros.
415 d.C. – Chegada dos Visigodos à Península Ibérica.
585 d.C. – Conquista do reino dos Suevos pelos Visigodos.
589 d.C. Conversão de Recaredo ao Cristianismo (Rei dos Visigodos).
Romanos são povos originários de Roma, na Península Itálica.
O Império Romano foi formado à volta do Mar Mediterrâneo e integrou 3 continentes:
– Europa.
– Ásia.
– África.
Agrupou uma multiplicidade de povos.
Os romanos conquistaram um império tão vasto graças ao exército.
Era constituído por:
Soldados, organizados em legiões. Cada legião são cerca de 5500 soldados e combatem a pé.
Cavaleiros, combatem de cavalo.
Auxiliares/Voluntários: outros povos que, integrados no império romano, integram o exército. Nos últimos tempos do Império Romano os bárbaros vão chegar a integrar o exército, como mercenários.
Estavam fortemente armados.
Os romanos desejavam dominar o comércio e a navegação do Mar Mediterrâneo e ficar com as riquezas das várias regiões ocupadas.
Os romanos chamavam ao mar Mediterrâneo Mare Nostrum, isto é, Mar Nosso, porque ninguém podia aí navegar ou fazer comércio sem o seu conhecimento.
Era em Roma que vivia o imperador, o chefe supremo do imperados e do exército romano.
O primeiro imperador foi Octávio César Augusto em 27 a.C. Outros Imperadores aqui.
 –
 –
A conquista romana da Península Ibérica
Os Romanos chegaram à Península Ibérica em 218 a.C. Procuravam metais como ouro, prata, cobre e estanho, bem como terras férteis para a agricultura.
Durante a conquista da Península Ibérica, os Lusitanos resistiram cerca de 200 anos.
A resistência dos Lusitanos:
– Povo aguerrido.
– Povoações fortificadas.
– Praticava a agricultura e o pastoreio.
– Cultivavam o trigo, cevada e vinho.
– Dedicam-se à pesca, mas eram sobretudos pastores e guerreiros.
Táticas:
– Atacam através da emboscada, devido ao relevo montanhoso. Preferem a tática da guerrilha.
– Viriato: Chefe militar corajoso e inteligente. Foi morto pelos romanos após negociações.
A2.2 – A Península Ibérica Romanizada

Os Romanos dominaram a Península Ibérica durante mais de 600 anos e chamaram à região de Hispânia.

Os povos ibéricos modificaram o seu modo de vida e os seus costumes e tornaram-se também eles romanos: Romanização:

  1. Leis e tradições romanas.
  2. Nova língua.
  3. Latim.
  4. Numeração romana.

Atividades económicas:

– Vinha.

– Azeite.

– Trigo.

– Exploração mineira: ouro, estanho e ferro.

– Indústrias: tecelagem, olaria, salga do peixe.

– Comércio.

– Circulação da moeda.


As cidades da Hispânia Romana
  1. Espaço urbano organizado com cuidado.
  2. Ruas direitas e pavimentadas.
  3. Fórum: Centro da cidade
    1. Autoridades romanas.
    2. Assembleias locais.
    3. Mercado da cidade.
    4. Teatros.
    5. Termas.
    6. Templos.
  4. Casas dos ricos: espaçosas e luxuosas: várias divisões, jardins interiores, tanques e termas privativas.

A1.1 – A Península Ibérica na Europa e no Mundo.

Os geógrafos criaram uma rede de linhas e pontos imaginários sobre os mapas e globos terrestres…

Linha do Equador:

  • Linha imaginária situada a igual distância dos pólos.
  • Divide a terra em duas partes iguais: hemisférios (meias esferas)
                  • Norte.
                  • Sul.

Endereço da imagem: http://blog.clickgratis.com.br/uploads/n/nanarecife/375303.jpg, retirado a 19 de Novembro de 2013.

Na Linha do Equador, podemos observar a Força de Coriolis:

Os principais elementos para a compreensão de um mapa são:

  1. Título: Informa o que está representado no mapa.
  2. Orientação: Indica a direcção do Norte. Aparece o desenho de uma seta ou a rosa-dos-ventos.
  3. Legenda: Dá informações quanto ao significado dos sinais ou cores usados no mapa.
  4. Escala: Indica o número de vezes que a realidade foi reduzida.
    1. Escala numérica: 1:5000 significa que um centímetro do mapa corresponde a 3000 centímetros na realidade.
    2. Escala gráfica: significa que um espaço no mapa igual a este (ver imagem) segmento de reta corresponde, na realidade, a 250 Km.

 Endereço do mapa: https://descobrirhistoria.wordpress.com/wp-content/uploads/2014/04/4fc47-elementosdomapa.png, retirado a 19 de Novembro de 2013.

A1.2 – Características naturais da Península Ibérica.

Existem várias formas de relevo:

  • Planície: Terreno plano de pouca altitude 
  • Montanha: elevação natural de grande altitude. 
  • Planalto: Terreno plano de média ou grande altitude. 
  • Vale: Terreno a baixa altitude, situado entre duas montanhas, ou local de passagem de um rio entre duas montanhas.

Na Península Ibérica existe uma rede hidrográfica, conjunto formado por um rio principal e seus afluentes. Podes observar os rios da Península Ibérica na seguinte imagem:

São eles:

  1. Tejo
  2. Ebro
  3. Douro
  4. Guadiana
  5. Gualdalquivir
  6. Sado

Outras informações: http://www.slideshare.net/carlosgomes/bacias-hidrograficas (visto a 27/12/2013)

A1.2.2 Clima e vegetação natural

A Península Ibérica tem um clima ameno:

  • Temperaturas, grau de calor ou de frio do ar, não varia muito entre estações.
  • Precipitação, quantidade de água caída no solo (Chuva, neve, granizo), encontra-se distribuída ao longo de todo o ano.

Estas são determinadas devido a factores naturais como:

  • Relevo.
  • Proximidade ou distanciamento do litoral.
  • Ventos.

Existem 3 zonas climáticas na Península Ibérica:

  1. Zona Atlântica.
  2. Zona Contimental.
  3. Zona Mediterrânica.


Vegetação natural
É variada devido a:

  1. Clima.
  2. Relevo
  3. Solo.

A1.3 – Os recursos naturais e a fixação humana

A1.3.1 As primeiras comunidades recolectoras
Há milhares de anos, o Homem expandiu-se para vários continentes:

Estes homens, que saíram da África Oriental, tinham as seguintes características, desenvolvidas com o decorrer do tempo (Paleolítico):

  1. Recolecção: recolha dos alimentos da natureza.
  2. Nómadas: sem lugar fixo para viver, deslocando-se de região em região (normalmente acompanhando migrações de grupos animais).
    1. Refúgio em grutas naturais ou construídos através de paus, ramos e peles.
  3. Descoberta do Fogo, irá transformar a vida do homem:
    1. Aquecimento e iluminação das cavernas.
    2. Afastar animais ferozes.
    3. Cozedura dos alimentos. Isto é óptimo contra as bactérias!
  4. Criação de instrumentos/utensílios.
    1. fabricados em madeira, pedra, osso e chifre.
    2. Instrumentos: biface, ponta de seta, arpão, …
  5. Arte rupestre: pinturas e gravuras nas paredes e tetos de grutas, retratando animais e cenas de caça.
1.3.2 As comunidades agro-pastoris (Neolítico)
Entre 10.000 e 8.000 anos a.C., o clima da Terra sofreu alterações e as temperaturas tornaram-se mais amenas.
Assim:

  • Surgiram melhores condições de vida ao Homem.
  • Desencadearam o aparecimento de novos tipos de plantas.
    • Solo mais fértil. O homem, através da observação das plantas silvestres, apercebe-se que, lançando sementes à terra, poderia obter mais alimento. Surgiu assim a agricultura.

O homem passou a depender de:

  • Animais que caçava.
  • Domesticação de animais.
    • Pastorícia.
      • Ovelhas.
      • Porcos.
      • Vacas.

Com a agricultura e a pastorícia, o Homem deixou de ser nómada e passou a fixar-se num determinado local, tornando-se sedentário. Isto leva à criação dos primeiros aldeamento.

Novas técnicas e utensílios
O aparecimento da agricultura foi acompanhado por importantes inovações técnicas, como:
  • Cerâmica.
  • Cestaria.
  • Tecelagem.
  • Moagem de cereais.
Primeiros utensílios criados:
  • Vaso de cerâmica.
  • Cestos.
  • Tear duplo.
  • Machados de pedra polida.
  • Mó e Almofariz.
  • Roda.
Manifestações religiosas
A vida destas comunidades agro-pastorias dependia de boas colheitas: manifestações religiosas associadas ao culto da mãe natureza.O homem passou a fazer construções de grandes dimensões, às quais se dá o nome de megálitos:

  • Menir
  • Cromeleque 
  • Anta ou Dólmen