E1 – O expansionismo europeu
1394 – O Infante D. Henrique nasce e é batizado na cidade do Porto.
1415 – D. Filipa de Lencastre arma os seus filhos cavaleiros.
Conquista de Ceuta, onde D. Henrique é confirmado cavaleiro, com a espada que a mãe lhe havia dado antes de morrer.
D. João I, em Tavira, nomeia-o Senhor da Covilhã e Duque de Viseu.
1415-1416 – Expedições às Canárias ordenada.
1419-1420 – O arquipélago da Madeira é redescoberto por pessoal do Infante.
1424 – O infante recebe em doação umas casas e chãos na Ribeira do Santarém, onde instalará uma saboaria.
1427 – Diogo de Silves redescobre as ilhas do grupo oriental dos Açores.
1433 – D. Duarte concede ao infante o monopólio da pesca do atum no Algarve, a dízima do pescado colhido no mar de Monte Gordo e a proteção da pesca no rio Tejo. Dá-lhe também as ilhas da Madeira, Porto Santo e Desertas, com todas as rendas, direitos e jurisdições cível e crime (salvo os direitos reais e a direção espiritual, sendo esta para a Ordem de Cristo).
1434 – Gil Eanes dobra o Cabo Bojador.
1435 – D. Henrique é autorizado a realizar a feira franca anual em Tarouca.
Gil Eanes e Afonso Gonçalves Baldeia chegam a Angra dos Ruivos.
1436 – Afonso Gonçalves Baldeia chega ao Rio do Ouro e à Pedra da Galé.
1439 – Após a morte de D. Duarte, o infante é autorizado, pelo regente D. Pedro, a ter altar e jazigo na Capela de D. João I, na Batalha.
D. Henrique fica isento do pagamento das dízimas e portagens de produtos na Madeira, por um período de cinco anos.
É autorizado a mandar povoar os Açores e a explorar os pinhais régios do Ribatejo.
1441 – As caravelas portuguesas atingem o Cabo Branco. Chegam os primeiros indígenas capturados em África.
1442 – D. Pedro autoriza o infante D. Henrique a realizar feira franca em Pombal, entre os dias 8 de junho e 8 de julho.
1443 – D. Henrique funda a sua Vila do Infante, no Algarve. D. Pedro concede a D. Henrique o monopólio da navegação, Guerra e Comércio para além do Cabo Bojador e o exclusivo da navegação para além do Cabo Branco.
Pela primeira vez, o infante surge com o título de protetor do Estudo Geral.
1444 – Nuno Tristão Vaz Teixeira chega ao rio Senegal.
Dinis Dias atinge Cabo Verde e a ilha das Palmas.
1445 – Continua a exploração da costa africana, rumo à Guiné.
Inicia-se a construção da fortaleza de Arguim.
1446 – Bartolomeu Perestrelo recebe do infante a capitania do Porto Santo, a título hereditário.
1449 – D. Afonso V doa, a D. Henrique, os direitos de mercadorias africanas, vindas da região entre os Cabos Cantim e Bojador.
1450 – D. Henrique doa, a Jácome de Bruges, a capitania da ilha Terceira e a João Gonçalves Zarco a capitania do Funchal.
1452 – D. Henrique manda edificar a ermida de Santa Maria de Belém, no restelo.
1454 – D. Afonso V doa, a D. Henrique, título vitalício, as terras conquistas e descobertas ou a descobrir para além do Cabo Não.
1455 – Bula Romanus Pontífex do Papa Nicolau V, em que concede a D. Afonso V, a seus sucessores e ao Infante D. Henrique, a administração temporal e espiritual da costa africana, até então descoberta sob a direção do infante, e proíbe, sob pena de excomunhão, a navegação, pesca e comércio a qualquer cristão que não dispusesse de autorização.
1460 – Limite das viagens henriquinas.
Pedro de Sintra chega à Serra Leoa e ao Cabo Mensurado.
Diogo Gomes e António da Noli descobrem as ilhas de Santigo, Fogo, Maio, Boavista e Sal do arquipélago de Cabo Verde.
D. Henrique morre a 13 de Novembro.