B3 – Portugal nos séculos XV e XVI

Posted: January 25, 2015 in Uncategorized

De Portugal às Ilhas Atlânticas e ao Cabo da Boa Esperança

Motivações e condições para a expansão marítima portuguesa

Para Portugal recuperar da sua situação, era necessário obter metais preciosos, cereais, matérias-primas e mão-de-obra.

Cada grupo social:

  • Nobreza: interesse para participar nas acções de conquista para obter novos cargos e mais terras.
  • Clero: Desejava difundir a fé cristã, convertendo ao Cristianismo outros povos.
  • Burguesia: acesso a novos mercados e produtos para poder aumentar a sua fortuna.
  • Povo: via na expansão do território esperança para melhorar as condições de vida.

Devido à impossibilidade de se alargar para Castela, Portugal procura a expansão marítima.

Tínhamos um conjunto de condições favoráveis:

  • Localização geográfica privilegiada:
    • País situa-se no extremo ocidental da Europa, perto do Norte de África.
    • Extensa costa marítima.
    • Excelentes portos naturais.
  • Tradição marítima:
    • Atividade piscatória e de comércio a longa distância. Experiência.
  • Progressos na construção naval:
    • Criação da Caravela, possibilitou a navegação contra o vento devido à utilização de velas triangulares.
  • Condições técnicas e científicas:
    • Bússola: instrumento cuja agulha indica o Norte magnético.
    • Astrolábio: orientação em alto mar, medido a altura do Sol ou da Estrela Polar.
    • Quadrante: orientação em alto mar. Servia também para medir a altura do Sol ou da Estrela Polar.
    • Balestilha: instrumento de orientação para medir a altura em que une o horizonte ao mastro.
    • Cartas náuticas: mapa desenhado para a navegação marítima, com portos, relevo costeiro e linhas de rumo.

 

Conhecimento do Mundo

O conhecimento que os Europeus tinham no século XV sobre o Mundo era reduzido.

As viagens eram muito difíceis: oceanos, montanhas, desertos e florestas.

Apenas se conhecia o Norte de África até ao Cabo Bojador.

Do continente asiático, sabia-se da existência de muitas riquezas trazidas pelos muçulmanos, mas nenhum se arriscava por esse extenso e desconhecido território.

Continente americano e Oceânia eram totalmente desconhecidos.

Mercadores e viajantes aventureiros contavam muitos lendas que descreviam monstros, perigos e fenómenos naturais extraordinários que provocavam medo nas populações europeias.

A conquista de Ceuta

Em 1415: conquista da cidade de Ceuta. Início da expansão portuguesa.

  • Organizada por D. João I e pelos seus filhos mais velhos: D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique.

Motivos para a conquista:

  • Importante centro de comércio.
  • Campos ricos em cereais.
  • Localização, junto ao estreito de Gibraltar. Controlo do comércio.

Foi um êxito militar mas um fracasso económico:

  • Romanos desviam as suas rotas comerciais para outras cidades.
  • Campos de cultivo passam a ser constantemente atacados e destruídos.

Após este primeiro fracasso económico, as políticas de expansão portuguesa vão seguir rumos diferentes:

  • Conquista de cidades estratégicas.
  • Exploração marítima ao longo da costa africana.

 

A política de descobertas no tempo de D. Henrique

Infante D. Henrique:

  • Quinto filho de D. João I e D. Filipa de Lencastre.
  • Nasceu no Porto, em 1394.

 

Período Henriquino (1434-1460)

– Viagens de descoberta e exploração do continente africano.

Os arquipélagos da Madeira e dos Açores

Como eram despovoados, nunca despertaram grande interesse. No entanto, para evitar apropriação por outros países, D. Henrique mandou-as ocupar.

 

A exploração da costa africana

  1. Navegação de cabotagem: ao longo da linha de costa.
  2. Com o avanço para Sul, os navegadores foram obrigados a estudar os ventos e as correntes marítimas. O uso da caravela e o domínio dos instrumentos de navegação astronómica foram fundamentais.
  3. Primeiro grande avanço:
    1. Passagem do cabo Bojador (Gil Eanes). Acabam as lendas e mitos sobre a existência de monstros fantásticos nas águas.
    2. Chegam à Serra Leoa, em 1460.

A política de conquistas de D. Afonso V

  1. Afonso V interessou-se preferencialmente por acções de conquista territorial no norte de África.

Entre 1469-1474:

  • Afonso V arrendou a um mercador, Fernão Gomes, a exploração da costa africana pelo prazo de cinco anos.
  • Tinha de pagar uma renda de 300.000 reis e descobrir, no mínimo, 100 léguas de costa para sul.
  • Chegada até ao Cabo de Santa Catarina.

 

A política expansionista de D. João II

  1. João, filho de D. Afonso V, ainda na qualidade de príncipe herdeiro, interessou-se pela exploração da costa africana.

Mandou prosseguir com as viagens para a Índia por mar.

Para realizar o seu projecto, organizou dois tipos de expedições:

  • Por mar: Diogo Cão. Avança para sul ao longo da costa africana.
  • Por terra: Emissários Pêro da Covilhã e Afonso da Paiva. Tinham como objectivo recolher informações sobre o comércio e a navegabilidade do oceano Índico.

Em 1488, Bartolomeu Dias conseguiu contornar o extremo Sul de África e dobrou o Cabo das Tormentas que, a partir de então, passou a chamar-se Cabo da Boa Esperança.

As rivalidades entre os reinos ibéricos

Ainda no século XV, os dois reinos ibéricos reclamaram a posse das Ilhas Canárias e de certas áreas do litoral africano.

A dificuldade em resolver estes conflitos obrigou o Papa a intervir:

  • Tratado de Alcáçovas (1479):
    • Mundo fica dividido em dois hemisférios, a partir de um paralelo, que passaria a sul do arquipélago das Canárias.
    • As ilhas Canárias passariam para Castela e todas as terras descobertas ou a descobrir a sul deste arquipélago passariam a ser portuguesas.

No reinado de D. João II a concorrência entre os dois reinos aumentou:

  • 1492: Cristovão Colombo, ao serviço do rei de Castela, descobriu as Antilhas (ilhas do continente americano) pensando que tinha chegado à Índia primeiro que os portugueses.

 

A divisão do Mundo

Esta descoberta deu lugar a um novo conflito entre os dois reinos, que obrigou a uma nova intervenção do Papa:

  • Tratado de Tordesilhas (1494):
    • O mundo ficou então dividido em dois hemisférios, a partir de um meridiano que passava a 370 léguas a ocidente do arquipélago de Cabo Verde.
    • Todas as terras descobertas e a descobrir para oriente dessa linha ficariam a pertencer a Portugal, ficando as restantes (a ocidente) para Castela.

 

A viagem de Vasco da Gama

  1. João II tinha o objectivo de chegar à Índia por mar, mas morreu, em 1495, sem o conseguir alcançar.
  2. Manuel I deu continuidade à política das descobertas e escolheu um jovem membro da nobreza, Vasco da Gama, com apenas 28 anos de idade, para comandar a armada que tentaria chegar à Índia.

Partida a Julho de 1497:

  • 4 embarcações:
    • Nau São Gabriel.
    • Nau São Rafael.
    • Caravela Bérrio.
    • Embarcação de transporte de mantimentos.

Chegada a Calecute a Maio de 1498.

 

A viagem de Pedro Álvares Cabral

Os portugueses foram bem recebidos quando chegaram à Índia. No entanto, os muçulmanos sentiram-se ameaçados pela concorrência.

Para garantir o domínio português, D. Manuel I enviou para a Índia uma armada constituída por 13 embarcações, comandada por Pedro Álvares Cabral.

Contudo, por razões desconhecidas, junto a Cabo Verde, as embarcações desviaram-se para sudoeste e, em Abril de 1500, avistaram terra: Terra de Vera Cruz (actual Brasil).

B3.2 O Império português no século XVI

Graças à expansão marítima, Portugal detinha, no século XVI, um grande território:

  • Arquipélagos atlânticos.
  • Territórios nos continentes Africano, Asiático e Americano.

 

Arquipélago da Madeira

  • Situado no Oceano Atlântico (1000 km de Portugal e 300 km do continente africano).
  • Constituído:
    • Ilha da Madeira.
    • Ilha de Porto Santo
    • Dois conjuntos de pequenas ilhas desabitadas, as Desertas e as Selvagens.
  • Relevo:
    • Origem vulcânica.
    • Muito montanhoso.
    • Costas Altas.
    • Vales estreitos e profundos.
    • Ilha da Madeira:
      • Dividida por uma cordilheira montanhosa. Ponto mais alto é o Pico Ruivo com 1862 km de altitude.
    • Ilha de Porto Santo:
      • Pico do Facho atinge os 560 metros de altitude.
    • Cursos de água:
      • Pouco extensos (ribeiras)
      • Correm desde a zona central das ilhas, com maior altitude, para o litoral. No Inverno, devido às chuvas, as suas águas chegam a ser torrenciais.
    • Clima e vegetação natural:
      • Clima é influenciado pelo:
        • Oceano atlântico.
        • Proximidade do continente africano.
      • Temperaturas amenas, que não variam muito ao longo das estações do ano.
      • Duas regiões climáticas na ilha da Madeira:
        • Vertente Norte: chuvas frequentes e temperaturas mais baixas.
        • Vertente Sul: chuvas pouco frequentes e temperaturas mais elevadas.
  • Vegetação Natural:
    • Densa vegetação constituída por dragoeiros, loureiros, urzes, giestas, zimbros, entre muitas outras plantas. Floresta Laurissilva.

 

Colonização, recursos naturais e actividades económicas

Infante D. Henrique dividiu a Madeira em zonas:

  • Capitanias, entregues a capitães-donatários: têm como objectivo promover o povoamento e a exploração dos recursos naturais existentes.

Os habitantes eram algarvios, minhotos, flamengos, ingleses e genoveses.

Recursos naturais e actividades económicas

Os colonos aproveitaram a madeira e a riqueza das águas.

Devido ao clima ameno e abundância de água, introduziram as culturas de cereais, da vinha, das plantas tintureiras e da cana-de-açúcar.

Arquipélago dos Açores

  • Encontra-se situado no oceano Atlântico (1600 km de Portugal).
  • Constituído por 9 ilhas, em 3 grupos:
    • Grupo Ocidental: ilhas do Corvo e das Flores.
    • Grupo Central: ilhas da Graciosa, São Jorge, Terceira, Faial e Pico.
    • Grupo Oriental: Ilhas de São Miguel, Santa Maria e os ilhéus das Formigas.
  • Relevo:
    • Origem vulcânica. Ativo.
    • Relevo montanhoso.
    • Costas altas e de difícil acesso.
    • Ponto mais elevado é de 2351 metros de altitude e é a Ilha do Pico.
  • Cursos de água:
    • Pouco extensos (ribeiras).
    • Devido às chuvas de Inverno, podem ter caudais torrenciais.
    • Nas crateras dos vulcões já extintos, formaram-se lagoas (“Lagoa das 7 cidades”).

 

Clima e vegetação natural

Infante D. Henrique dividiu os Açores em zonas:

Nos Açores os primeiros colonos eram da região do Minho, do Algarve e das Beiras e, mais tarde, flamengos.

Recursos naturais e actividades económicas

Os Açores revelaram ter terras férteis para a produção de cereais e de plantas tintureiras (como a urzela e o pastel), muito procuradas nos mercados europeus.

A humidade dos solos permitiu o crescimento dos pastos onde se desenvolveu a pecuária e, em consequência, a produção de lacticínios.

Serviram de apoio à navegação atlântica e de local de abastecimento das embarcações.

Os Territórios em África

Os povos que aí viviam estavam organizados em reinos e eram de várias etnias, cada uma com os seus próprios costumes e línguas e em estádios de desenvolvimento civilizacional e organização política muito diversos.

Ao longo dos séculos XV e XVI, o comércio europeu era o principal objectivo com o continente africano:

Os portugueses estabeleceram relações pacíficas com os chefes locais.

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe – entrepostos do tráfico negreiro

Os arquipélagos foram divididos em capitanias e a sua colonização entregue a capitães-donatários.

Os solos secos de Cabo Verde e as doenças tropicais (comuns) atrapalharam o aproveitamento económico rápido do arquipélago.

Serviu sobretudo como entreposto do tráfico de negreiros, um dos mais rentáveis.

3.2.4 Os territórios na Ásia

Entre as que mais se destacam, temos a indiana, a chinesa e a japonesa.

O domínio económico do oceano Índico

Principais produtos: especiarias e produtos de luxo asiáticos.

O controlo de um tão grande área geográfica exigiu uma forte organização política e militar:

  • Primeiro Vice-Rei da Índia: D. Francisco de Almeida (1505-1509).
    • Controlo através da presença marítima e construção de fortalezas.
  • Segundo Vice-Rei da Índia: D. Afonso de Albuquerque (1509-1515).
    • Controlo do Índico através da conquista de cidades em pontos estratégicos do Oriente:
      • Goa (1510).
      • Malaca (1511).
      • Ormuz (1515).

A missionação

  • Converter os povos orientais à fé cristã.
  • Missionários construíram igrejas e escolas e acabaram por ter um papel muito importante na transmissão de conhecimentos entre a Europa e a Ásia.

 

3.2.5 Os territórios na América

Brasil

  • Em 1500, era um território com densas florestas.
  • Povoado por índios organizados em tribos que se dedicavam à agricultura, à caça, à pesca e à recolecção.
  • Colonização:
    • Dividido em 15 capitanias, entregues a capitães-donatários.
    • Obrigados a defender, a povoar e a aproveitar os recursos naturais do solo brasileiro.
    • Alterado em 1549, devido a conflitos constantes entre capitães-donatários:
      • Criação do Governo-geral do Brasil.
      • Nomeação de Tomé de Sousa como governador feral, com poderes políticos e militares sobre todas as capitanias.
      • Fixação da capital do Brasil em São Salvador da Bahia.

 

Recursos naturais e actividades económicas

Temos:

  • Pau-Brasil (usado em tinturaria).
  • Animais exóticos.
  • Cultivo da cana-de-açúcar.

Padre António Vieira foi o que se dedicou à transmissão da fé cristã, ao ensino e à protecção dos indígenas contra a escravatura.

B3.3 A vida urbana no século XVI – A Lisboa quinhentista

Durante os séculos XV e XVI, a cidade de Lisboa sofreu grandes transformações:

  • A permanência da Corte na cidade.
  • O crescimento do comércio marítimo.
  • A chegada e a partida de barcos que transportavam produtos de todos os cantos do mundo.
  • Construção de novos edifícios, ruas, armazéns e cais para os barcos atracarem.

Nos séculos XII, D. Afonso Henriques conquista a cidade de Lisboa, que estava cercada por Cerca Moura ou Cerca Velha.

No século XIII, por ordem de D. Dinis, inicia-se a construção de uma nova muralha – a Cerca Nova Fernandina (concluída com D. Fernando).

Com o desenvolvimento do comércio marítimo no século XVI, a planta da cidade de Lisboa não parou de crescer na direcção do rio Tejo e ao longo da zona ribeirinha:

  • Duas importantes praças:
    • Rossio: onde se construiu o Hospital Real de Todos os Santos.
    • O Terreiro do Paço: onde passou a viver o rei, num edifício conhecido por Paço da Ribeira.
  • Outros edifícios:
    • Casa da Índia.
    • Ribeira das Naus.
    • Alfândega Nova
    • Outras estruturas urbanas dedicadas ao comércio marítimo.
  • Rua Nova dos Mercadores: uma das ruas mais movimentadas de Lisboa

A população

Durante o reinado de D. Manuel I, a população em Lisboa cresceu de tal forma que Lisboa se tornou uma das maiores cidades europeias:

  • Movimento interno de migração: pessoas do interior do país deslocam-se para a capital em busca de melhores condições de vida.
  • Chegada de mercadores estrangeiros: de todos os lugares do Mundo, que imigravam para Lisboa, já que esta se tinha tornado um dos principais centros económicos da Europa.
  • Grande número de escravos: vindos de África.

No entanto, também houve emigração:

  • Arquipélagos da Madeira e dos Açores.
  • Continente Africano.
  • Continente Americano (Brasil).
    • Povoar, desenvolver, defender ou apenas praticar o comércio nestes novos territórios.

 

O porto de Lisboa e o comércio marítimo

O porto de Lisboa no século XVI era um dos mais movimentados do mundo. Chegavam diariamente barcos carregados de pessoas e mercadorias.

Monopólio: comércio marítimo era exclusivo do rei, ou seja, o monarca tinha o direito exclusivo de compra e venda de alguns produtos.

Casa da Índia: Armazém que controlava e administrava o comércio oriental. Com um feitor (representante do rei).

A corte e as manifestações culturais

A corte de D. Manuel I

O reinado de D. Manuel I ficou conhecido pela riqueza e pelo luxo, resultantes dos grandes lucros obtidos com o comércio marítimo.

Era frequentada por:

  • Famílias nobres de toda a Europa.
  • Músicos.
  1. Manuel:
  • Apoiava as artes e os artistas.
  • Procurava demonstrar toda a sua riqueza, organizando festas e oferecendo banquetes onde os convidados utilizavam talheres e taças de prata e ouro. Tinha ementas com frutas exóticas e especiarias, açúcar (produto de luxo na altura). Exibiam-se também os trajes.
  • Sempre que saía do Paço da Ribeira, era acompanhado por uma comitiva constituída por nobres, artistas, músicos, numerosos criados e escravos e ainda animais vindos de África e do Oriente (elefantes, onças e rinocerontes).
  • As demonstrações de riqueza e poder serviam para impressionar todos os estrangeiros que diariamente chegavam a Lisboa.

 

As manifestações culturais

Literatura

  • Relatos de viagens: descrições dos locais, dos povos, dos usos e costumes.
    • Pêro Vaz de Caminha: chegada ao Brasil.
    • Álvaro Velho: viagem de Vasco da Gama à Índia.
    • Fernão Mendes Pinto: viagens pelo Oriente.
  • Textos poéticos: descreviam os grandes feitos portugueses na expansão marítima.
    • Luís Vaz de Camões: Lusíadas.
  • Textos teatrais:
    • Gil Vicente: considerado o fundador do teatro em Portugal. Nas suas obras criticava, com humor, a sociedade, o luxo da corte e os vícios do clero.

Ciências

  • Duarte Pacheco: descreve pormenores dos contactos com outros povos e culturas e fez excelentes descrições da fauna e flora, contribuindo para o desenvolvimento da Geografia.
  • Garcia da Orta: importantes pesquisas sobre plantas medicinais, Botânica e Medicina.
  • Pedro Nunes: aprofundou e desenvolveu os estudos em Matemática e Astronomia.
  • Cartografia.
  • Zoologia.

 

Manifestações artísticas

Na época de D. Manuel I, é visível a influência das viagens da expansão marítima, conhecida como Arte Manuelina:

  • Mobiliário.
  • Tapeçaria.

Na arquitectura manuelina:

  • Elementos decorativos nos portais, colunas, janelas.
  • Natureza: troncos, folhas, raízes.
  • Barcos e mar: redes, algas, bóias, pérolas e conchas.
  • Símbolos nacionais: escudo real, a esfera armilar e a cruz de cristo.

Principais monumentos: Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Janela do Convento de Cristo.

Na pintura manuelina:

  • Associação entre temas religiosos e personagens de negros e de índios: representam os povos com os quais os portugueses contactavam.

Na ourivesaria:

  • Desenvolvida graças ao ouro e pedras preciosas.

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