De Portugal às Ilhas Atlânticas e ao Cabo da Boa Esperança
Motivações e condições para a expansão marítima portuguesa
Para Portugal recuperar da sua situação, era necessário obter metais preciosos, cereais, matérias-primas e mão-de-obra.
Cada grupo social:
- Nobreza: interesse para participar nas acções de conquista para obter novos cargos e mais terras.
- Clero: Desejava difundir a fé cristã, convertendo ao Cristianismo outros povos.
- Burguesia: acesso a novos mercados e produtos para poder aumentar a sua fortuna.
- Povo: via na expansão do território esperança para melhorar as condições de vida.
Devido à impossibilidade de se alargar para Castela, Portugal procura a expansão marítima.
Tínhamos um conjunto de condições favoráveis:
- Localização geográfica privilegiada:
- País situa-se no extremo ocidental da Europa, perto do Norte de África.
- Extensa costa marítima.
- Excelentes portos naturais.
- Tradição marítima:
- Atividade piscatória e de comércio a longa distância. Experiência.
- Progressos na construção naval:
- Criação da Caravela, possibilitou a navegação contra o vento devido à utilização de velas triangulares.
- Condições técnicas e científicas:
- Bússola: instrumento cuja agulha indica o Norte magnético.
- Astrolábio: orientação em alto mar, medido a altura do Sol ou da Estrela Polar.
- Quadrante: orientação em alto mar. Servia também para medir a altura do Sol ou da Estrela Polar.
- Balestilha: instrumento de orientação para medir a altura em que une o horizonte ao mastro.
- Cartas náuticas: mapa desenhado para a navegação marítima, com portos, relevo costeiro e linhas de rumo.
Conhecimento do Mundo
O conhecimento que os Europeus tinham no século XV sobre o Mundo era reduzido.
As viagens eram muito difíceis: oceanos, montanhas, desertos e florestas.
Apenas se conhecia o Norte de África até ao Cabo Bojador.
Do continente asiático, sabia-se da existência de muitas riquezas trazidas pelos muçulmanos, mas nenhum se arriscava por esse extenso e desconhecido território.
Continente americano e Oceânia eram totalmente desconhecidos.
Mercadores e viajantes aventureiros contavam muitos lendas que descreviam monstros, perigos e fenómenos naturais extraordinários que provocavam medo nas populações europeias.
A conquista de Ceuta
Em 1415: conquista da cidade de Ceuta. Início da expansão portuguesa.
- Organizada por D. João I e pelos seus filhos mais velhos: D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique.
Motivos para a conquista:
- Importante centro de comércio.
- Campos ricos em cereais.
- Localização, junto ao estreito de Gibraltar. Controlo do comércio.
Foi um êxito militar mas um fracasso económico:
- Romanos desviam as suas rotas comerciais para outras cidades.
- Campos de cultivo passam a ser constantemente atacados e destruídos.
Após este primeiro fracasso económico, as políticas de expansão portuguesa vão seguir rumos diferentes:
- Conquista de cidades estratégicas.
- Exploração marítima ao longo da costa africana.
A política de descobertas no tempo de D. Henrique
Infante D. Henrique:
- Quinto filho de D. João I e D. Filipa de Lencastre.
- Nasceu no Porto, em 1394.
Período Henriquino (1434-1460)
– Viagens de descoberta e exploração do continente africano.
Os arquipélagos da Madeira e dos Açores
Como eram despovoados, nunca despertaram grande interesse. No entanto, para evitar apropriação por outros países, D. Henrique mandou-as ocupar.
A exploração da costa africana
- Navegação de cabotagem: ao longo da linha de costa.
- Com o avanço para Sul, os navegadores foram obrigados a estudar os ventos e as correntes marítimas. O uso da caravela e o domínio dos instrumentos de navegação astronómica foram fundamentais.
- Primeiro grande avanço:
- Passagem do cabo Bojador (Gil Eanes). Acabam as lendas e mitos sobre a existência de monstros fantásticos nas águas.
- Chegam à Serra Leoa, em 1460.
A política de conquistas de D. Afonso V
- Afonso V interessou-se preferencialmente por acções de conquista territorial no norte de África.
Entre 1469-1474:
- Afonso V arrendou a um mercador, Fernão Gomes, a exploração da costa africana pelo prazo de cinco anos.
- Tinha de pagar uma renda de 300.000 reis e descobrir, no mínimo, 100 léguas de costa para sul.
- Chegada até ao Cabo de Santa Catarina.
A política expansionista de D. João II
- João, filho de D. Afonso V, ainda na qualidade de príncipe herdeiro, interessou-se pela exploração da costa africana.
Mandou prosseguir com as viagens para a Índia por mar.
Para realizar o seu projecto, organizou dois tipos de expedições:
- Por mar: Diogo Cão. Avança para sul ao longo da costa africana.
- Por terra: Emissários Pêro da Covilhã e Afonso da Paiva. Tinham como objectivo recolher informações sobre o comércio e a navegabilidade do oceano Índico.
Em 1488, Bartolomeu Dias conseguiu contornar o extremo Sul de África e dobrou o Cabo das Tormentas que, a partir de então, passou a chamar-se Cabo da Boa Esperança.
As rivalidades entre os reinos ibéricos
Ainda no século XV, os dois reinos ibéricos reclamaram a posse das Ilhas Canárias e de certas áreas do litoral africano.
A dificuldade em resolver estes conflitos obrigou o Papa a intervir:
- Tratado de Alcáçovas (1479):
- Mundo fica dividido em dois hemisférios, a partir de um paralelo, que passaria a sul do arquipélago das Canárias.
- As ilhas Canárias passariam para Castela e todas as terras descobertas ou a descobrir a sul deste arquipélago passariam a ser portuguesas.
No reinado de D. João II a concorrência entre os dois reinos aumentou:
- 1492: Cristovão Colombo, ao serviço do rei de Castela, descobriu as Antilhas (ilhas do continente americano) pensando que tinha chegado à Índia primeiro que os portugueses.
A divisão do Mundo
Esta descoberta deu lugar a um novo conflito entre os dois reinos, que obrigou a uma nova intervenção do Papa:
- Tratado de Tordesilhas (1494):
- O mundo ficou então dividido em dois hemisférios, a partir de um meridiano que passava a 370 léguas a ocidente do arquipélago de Cabo Verde.
- Todas as terras descobertas e a descobrir para oriente dessa linha ficariam a pertencer a Portugal, ficando as restantes (a ocidente) para Castela.
A viagem de Vasco da Gama
- João II tinha o objectivo de chegar à Índia por mar, mas morreu, em 1495, sem o conseguir alcançar.
- Manuel I deu continuidade à política das descobertas e escolheu um jovem membro da nobreza, Vasco da Gama, com apenas 28 anos de idade, para comandar a armada que tentaria chegar à Índia.
Partida a Julho de 1497:
- 4 embarcações:
- Nau São Gabriel.
- Nau São Rafael.
- Caravela Bérrio.
- Embarcação de transporte de mantimentos.
Chegada a Calecute a Maio de 1498.
A viagem de Pedro Álvares Cabral
Os portugueses foram bem recebidos quando chegaram à Índia. No entanto, os muçulmanos sentiram-se ameaçados pela concorrência.
Para garantir o domínio português, D. Manuel I enviou para a Índia uma armada constituída por 13 embarcações, comandada por Pedro Álvares Cabral.
Contudo, por razões desconhecidas, junto a Cabo Verde, as embarcações desviaram-se para sudoeste e, em Abril de 1500, avistaram terra: Terra de Vera Cruz (actual Brasil).
B3.2 O Império português no século XVI
Graças à expansão marítima, Portugal detinha, no século XVI, um grande território:
- Arquipélagos atlânticos.
- Territórios nos continentes Africano, Asiático e Americano.
Arquipélago da Madeira
- Situado no Oceano Atlântico (1000 km de Portugal e 300 km do continente africano).
- Constituído:
- Ilha da Madeira.
- Ilha de Porto Santo
- Dois conjuntos de pequenas ilhas desabitadas, as Desertas e as Selvagens.
- Relevo:
- Origem vulcânica.
- Muito montanhoso.
- Costas Altas.
- Vales estreitos e profundos.
- Ilha da Madeira:
- Dividida por uma cordilheira montanhosa. Ponto mais alto é o Pico Ruivo com 1862 km de altitude.
- Ilha de Porto Santo:
- Pico do Facho atinge os 560 metros de altitude.
- Cursos de água:
- Pouco extensos (ribeiras)
- Correm desde a zona central das ilhas, com maior altitude, para o litoral. No Inverno, devido às chuvas, as suas águas chegam a ser torrenciais.
- Clima e vegetação natural:
- Clima é influenciado pelo:
- Oceano atlântico.
- Proximidade do continente africano.
- Temperaturas amenas, que não variam muito ao longo das estações do ano.
- Duas regiões climáticas na ilha da Madeira:
- Vertente Norte: chuvas frequentes e temperaturas mais baixas.
- Vertente Sul: chuvas pouco frequentes e temperaturas mais elevadas.
- Clima é influenciado pelo:
- Vegetação Natural:
- Densa vegetação constituída por dragoeiros, loureiros, urzes, giestas, zimbros, entre muitas outras plantas. Floresta Laurissilva.
Colonização, recursos naturais e actividades económicas
Infante D. Henrique dividiu a Madeira em zonas:
- Capitanias, entregues a capitães-donatários: têm como objectivo promover o povoamento e a exploração dos recursos naturais existentes.
Os habitantes eram algarvios, minhotos, flamengos, ingleses e genoveses.
Recursos naturais e actividades económicas
Os colonos aproveitaram a madeira e a riqueza das águas.
Devido ao clima ameno e abundância de água, introduziram as culturas de cereais, da vinha, das plantas tintureiras e da cana-de-açúcar.
Arquipélago dos Açores
- Encontra-se situado no oceano Atlântico (1600 km de Portugal).
- Constituído por 9 ilhas, em 3 grupos:
- Grupo Ocidental: ilhas do Corvo e das Flores.
- Grupo Central: ilhas da Graciosa, São Jorge, Terceira, Faial e Pico.
- Grupo Oriental: Ilhas de São Miguel, Santa Maria e os ilhéus das Formigas.
- Relevo:
- Origem vulcânica. Ativo.
- Relevo montanhoso.
- Costas altas e de difícil acesso.
- Ponto mais elevado é de 2351 metros de altitude e é a Ilha do Pico.
- Cursos de água:
- Pouco extensos (ribeiras).
- Devido às chuvas de Inverno, podem ter caudais torrenciais.
- Nas crateras dos vulcões já extintos, formaram-se lagoas (“Lagoa das 7 cidades”).
Clima e vegetação natural
Infante D. Henrique dividiu os Açores em zonas:
Nos Açores os primeiros colonos eram da região do Minho, do Algarve e das Beiras e, mais tarde, flamengos.
Recursos naturais e actividades económicas
Os Açores revelaram ter terras férteis para a produção de cereais e de plantas tintureiras (como a urzela e o pastel), muito procuradas nos mercados europeus.
A humidade dos solos permitiu o crescimento dos pastos onde se desenvolveu a pecuária e, em consequência, a produção de lacticínios.
Serviram de apoio à navegação atlântica e de local de abastecimento das embarcações.
Os Territórios em África
Os povos que aí viviam estavam organizados em reinos e eram de várias etnias, cada uma com os seus próprios costumes e línguas e em estádios de desenvolvimento civilizacional e organização política muito diversos.
Ao longo dos séculos XV e XVI, o comércio europeu era o principal objectivo com o continente africano:
Os portugueses estabeleceram relações pacíficas com os chefes locais.
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe – entrepostos do tráfico negreiro
Os arquipélagos foram divididos em capitanias e a sua colonização entregue a capitães-donatários.
Os solos secos de Cabo Verde e as doenças tropicais (comuns) atrapalharam o aproveitamento económico rápido do arquipélago.
Serviu sobretudo como entreposto do tráfico de negreiros, um dos mais rentáveis.
3.2.4 Os territórios na Ásia
Entre as que mais se destacam, temos a indiana, a chinesa e a japonesa.
O domínio económico do oceano Índico
Principais produtos: especiarias e produtos de luxo asiáticos.
O controlo de um tão grande área geográfica exigiu uma forte organização política e militar:
- Primeiro Vice-Rei da Índia: D. Francisco de Almeida (1505-1509).
- Controlo através da presença marítima e construção de fortalezas.
- Segundo Vice-Rei da Índia: D. Afonso de Albuquerque (1509-1515).
- Controlo do Índico através da conquista de cidades em pontos estratégicos do Oriente:
- Goa (1510).
- Malaca (1511).
- Ormuz (1515).
- Controlo do Índico através da conquista de cidades em pontos estratégicos do Oriente:
A missionação
- Converter os povos orientais à fé cristã.
- Missionários construíram igrejas e escolas e acabaram por ter um papel muito importante na transmissão de conhecimentos entre a Europa e a Ásia.
3.2.5 Os territórios na América
Brasil
- Em 1500, era um território com densas florestas.
- Povoado por índios organizados em tribos que se dedicavam à agricultura, à caça, à pesca e à recolecção.
- Colonização:
- Dividido em 15 capitanias, entregues a capitães-donatários.
- Obrigados a defender, a povoar e a aproveitar os recursos naturais do solo brasileiro.
- Alterado em 1549, devido a conflitos constantes entre capitães-donatários:
- Criação do Governo-geral do Brasil.
- Nomeação de Tomé de Sousa como governador feral, com poderes políticos e militares sobre todas as capitanias.
- Fixação da capital do Brasil em São Salvador da Bahia.
Recursos naturais e actividades económicas
Temos:
- Pau-Brasil (usado em tinturaria).
- Animais exóticos.
- Cultivo da cana-de-açúcar.
Padre António Vieira foi o que se dedicou à transmissão da fé cristã, ao ensino e à protecção dos indígenas contra a escravatura.
B3.3 A vida urbana no século XVI – A Lisboa quinhentista
Durante os séculos XV e XVI, a cidade de Lisboa sofreu grandes transformações:
- A permanência da Corte na cidade.
- O crescimento do comércio marítimo.
- A chegada e a partida de barcos que transportavam produtos de todos os cantos do mundo.
- Construção de novos edifícios, ruas, armazéns e cais para os barcos atracarem.
Nos séculos XII, D. Afonso Henriques conquista a cidade de Lisboa, que estava cercada por Cerca Moura ou Cerca Velha.
No século XIII, por ordem de D. Dinis, inicia-se a construção de uma nova muralha – a Cerca Nova Fernandina (concluída com D. Fernando).
Com o desenvolvimento do comércio marítimo no século XVI, a planta da cidade de Lisboa não parou de crescer na direcção do rio Tejo e ao longo da zona ribeirinha:
- Duas importantes praças:
- Rossio: onde se construiu o Hospital Real de Todos os Santos.
- O Terreiro do Paço: onde passou a viver o rei, num edifício conhecido por Paço da Ribeira.
- Outros edifícios:
- Casa da Índia.
- Ribeira das Naus.
- Alfândega Nova
- Outras estruturas urbanas dedicadas ao comércio marítimo.
- Rua Nova dos Mercadores: uma das ruas mais movimentadas de Lisboa
A população
Durante o reinado de D. Manuel I, a população em Lisboa cresceu de tal forma que Lisboa se tornou uma das maiores cidades europeias:
- Movimento interno de migração: pessoas do interior do país deslocam-se para a capital em busca de melhores condições de vida.
- Chegada de mercadores estrangeiros: de todos os lugares do Mundo, que imigravam para Lisboa, já que esta se tinha tornado um dos principais centros económicos da Europa.
- Grande número de escravos: vindos de África.
No entanto, também houve emigração:
- Arquipélagos da Madeira e dos Açores.
- Continente Africano.
- Continente Americano (Brasil).
- Povoar, desenvolver, defender ou apenas praticar o comércio nestes novos territórios.
O porto de Lisboa e o comércio marítimo
O porto de Lisboa no século XVI era um dos mais movimentados do mundo. Chegavam diariamente barcos carregados de pessoas e mercadorias.
Monopólio: comércio marítimo era exclusivo do rei, ou seja, o monarca tinha o direito exclusivo de compra e venda de alguns produtos.
Casa da Índia: Armazém que controlava e administrava o comércio oriental. Com um feitor (representante do rei).
A corte e as manifestações culturais
A corte de D. Manuel I
O reinado de D. Manuel I ficou conhecido pela riqueza e pelo luxo, resultantes dos grandes lucros obtidos com o comércio marítimo.
Era frequentada por:
- Famílias nobres de toda a Europa.
- Músicos.
- Manuel:
- Apoiava as artes e os artistas.
- Procurava demonstrar toda a sua riqueza, organizando festas e oferecendo banquetes onde os convidados utilizavam talheres e taças de prata e ouro. Tinha ementas com frutas exóticas e especiarias, açúcar (produto de luxo na altura). Exibiam-se também os trajes.
- Sempre que saía do Paço da Ribeira, era acompanhado por uma comitiva constituída por nobres, artistas, músicos, numerosos criados e escravos e ainda animais vindos de África e do Oriente (elefantes, onças e rinocerontes).
- As demonstrações de riqueza e poder serviam para impressionar todos os estrangeiros que diariamente chegavam a Lisboa.
As manifestações culturais
Literatura
- Relatos de viagens: descrições dos locais, dos povos, dos usos e costumes.
- Pêro Vaz de Caminha: chegada ao Brasil.
- Álvaro Velho: viagem de Vasco da Gama à Índia.
- Fernão Mendes Pinto: viagens pelo Oriente.
- Textos poéticos: descreviam os grandes feitos portugueses na expansão marítima.
- Luís Vaz de Camões: Lusíadas.
- Textos teatrais:
- Gil Vicente: considerado o fundador do teatro em Portugal. Nas suas obras criticava, com humor, a sociedade, o luxo da corte e os vícios do clero.
Ciências
- Duarte Pacheco: descreve pormenores dos contactos com outros povos e culturas e fez excelentes descrições da fauna e flora, contribuindo para o desenvolvimento da Geografia.
- Garcia da Orta: importantes pesquisas sobre plantas medicinais, Botânica e Medicina.
- Pedro Nunes: aprofundou e desenvolveu os estudos em Matemática e Astronomia.
- Cartografia.
- Zoologia.
Manifestações artísticas
Na época de D. Manuel I, é visível a influência das viagens da expansão marítima, conhecida como Arte Manuelina:
- Mobiliário.
- Tapeçaria.
Na arquitectura manuelina:
- Elementos decorativos nos portais, colunas, janelas.
- Natureza: troncos, folhas, raízes.
- Barcos e mar: redes, algas, bóias, pérolas e conchas.
- Símbolos nacionais: escudo real, a esfera armilar e a cruz de cristo.
Principais monumentos: Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Janela do Convento de Cristo.
Na pintura manuelina:
- Associação entre temas religiosos e personagens de negros e de índios: representam os povos com os quais os portugueses contactavam.
Na ourivesaria:
- Desenvolvida graças ao ouro e pedras preciosas.